ATA DA QÜINQUAGÉSIMA SEXTA SESSÃO SOLENE DA QUINTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 10.12.1987.

 


Aos dez dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e oitenta e sete reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Qüinquagésima Sexta Sessão Solene da Quinta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada a outorga do Título Honorífico de Honra ao Mérito Atlético ao tenista gaúcho Thomaz Koch, concedido através do Projeto de Resolução n° 31/87 (proc. n° 1992/87). Às dezenove horas e trinta minutos, constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Verª. Teresinha Irigaray, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidindo os presentes trabalhos; Sr. José Edgar Meurer, representando o Prefeito em exercício, Sr. Glênio Peres; Sr. Eduardo Fontoura, Vice-Presidente da Federação Gaúcha de Tênis; Sr. Thomaz Koch, Homenageado; Sr. Walter Koch; Srª: Irma Koch, pais do Homenageado; Desembargador Luiz Fernando Koch, irmão do Homenageado; Sr. Humberto de Lorenzi, Presidente da Associação Leopoldina Juvenil; Verª. Gladis Mantelli, 1ª Secretária da Casa. A seguir, a Srª. Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Ver. Paulo Sant'Ana, como proponente da Sessão e em nome das Bancadas do PDT, PDS, PMDB e PL, falou sobre a vida profissional do Sr. Thomas Koch, comentando o alto nível atingido por S.Sa. dentro do tênis brasileiro e internacional. Discorreu sobre os vários títulos recebidos por Thomas Koch em quadras internacionais, tais como Forest Hill e Wimbledon, onde chegou às quartas de finais, difundindo e elevando o nome de nosso País. O Ver. Artur Zanella, em nome das Bancadas do PFL e do PSB, teceu comentários acerca da importância do tênis para o esporte brasileiro e o significado do Homenageado e de sua família para o aperfeiçoamento e divulgação do tênis gaúcho a nível nacional e internacional. A seguir, a Srª. Presidente convidou os presentes para, de pé, assistirem à entrega, pelo Ver. Paulo Sant'Ana, do Título Honorífico de Honra ao Mérito Atlético ao tenista gaúcho Thomas Koch, e concedeu a palavra ao Homenageado, que agradeceu o título recebido. Em continuidade, a Srª. Presidente fez pronunciamento alusivo ao evento, convidou os presentes a assistirem a audiovisual acerca do Homenageado e, nada mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às vinte horas e dezoito minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pela Verª. Teresinha Irigaray e secretariados pela Verª. Gladis Mantelli. Do que eu, Gladis Mantelli, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Sr. Presidente e por mim.

 

 


A SRA. PRESIDENTE: O primeiro orador é o Ver. Paulo Sant’Ana, que tem a palavra pelo PDT, PDS, PMDB e PL.

 

O SR. PAULO SANT’ANA: Prezados Senhores e Senhoras aqui presente: Quis a casualidade que eu, fanático por futebol, aproveitasse um sábado à tarde, para fugir da cidade rumo a Novo Hamburgo, onde um tenista magro e cabeludo massacrava seu adversário com saques extraordinários.

A década de sessenta levantava uma juventude rebelde em memoráveis marchas de paz, amor e revolução. Havia também a dureza das ditaduras latino-americanas e a intrepidez romântica ou objetiva de guerrilheiros.

Pensava nisso enquanto via o empenho daquele canhoto, correndo para a rede, sacando com a força de um artilheiro em busca do gol. Não lembro quem era seu adversário, talvez o Iarte Adam. Mas, permaneceu na minha retina a figura do rebelde que usava sua raquete para percorrer as quadras do mundo levando o nome do Brasil.

De Thomaz Koch descobri depois muitas surpresas. Primeiro que era gremista. Seu avô foi um dos fundadores do clube. Podia ser boleiro, mas desde os seis anos aprimorou seu tênis. Outros meninos brincavam, ele treinava exaustivamente nas quadras da Leopoldina Juvenil.

Ganhou o primeiro título aos oito anos como campeão da cidade de Porto Alegre, aos dez já era campeão brasileiro infantil. Foi tricampeão nesta categoria.

Adolescente virou um dos melhores do mundo do tênis, sabe-se lá a custa de quantos sacrifícios. Porque tenista não pode ficar dançando “La Bamba” nas discotecas ou pegar a mochila e acampar na primeira praia de Santa Catarina.

O Koch compensava esta dedicação exclusiva vencendo o torneio de Orange Bowl. Chegando às quartas de final de Wimblendon e Forest Hills, os dois campeonatos mais importantes do tênis mundial.

Nas quadras, Thomaz era o canhoto veloz que dominava simultaneamente, os jogos de fundo e de rede, mas tinha um outro lado. Introspectivo e caladão, gostava de música e lia muito. Quando ninguém falava em Jimmy Hendrix, ele aparecia timidamente, com um disco do cara, em Porto Alegre, ou do estupendo “Santana”, da Janis Joplin, da Joana Baez.

Cidadão do mundo desde os quinze anos - nos quartos de hotel de Barcelona, Casablanca ou Paris - lia Kafka, Baudelaire, e esperava ansioso que seus amigos do Brasil lhe mandassem notícias de cá. Discos do Chico Buarque, Caetano, Gil, Elis, eram recados bem recebidos.

Falo isso porque a carreira do tenista é conhecida de todos os que aprenderam a respeitar o campão Koch. Interessa-me esta insólita face do atleta e do seu encanto pela música e literatura. Como saliento a postura política do Sócrates, o cavalheirismo do Falcão. São superjogadores que transformam-se em artistas, seres completos, abertos ao seu tempo e as mudanças que nele ocorrem.

Koch, na quadra, sempre foi um jogador disciplinado, frio, concentrado. Ao jogar a bola para o alto, a canhota preparada para o saque, nada detém sua trajetória, nem mesmo uma torcida barulhenta, o que é inaceitável no tênis. Para ele tudo é aceitável desde que possa mostrar sua rebeldia nas fitas apaches e no cabelo comprido, sua marca registrada durante muitos anos.

Foi assim que o Koch virou lenda. Sua competência ficou comprovada quando, ao lado do também gaúcho Edson Mandarino, bateu a poderosa equipe norte-americana de tênis, em 1966, pela semifinal da Copa Davis.

Os jogos foram em Porto Alegre. A cidade parou. Fiquei surpreso. Era clima de Gre-Nal. Tinha transmissão ao vivo pela tv Mandarino e Koch liquidaram os “ianques”. Ficou na história: uma equipe gaúcha, jogando a Davis no Rio Grande do Sul, conseguiu repercussão internacional, eliminando os tenistas americanos. Não ganhamos aquela Copa Davis, mas os jogos marcaram uma nova fase no esporte amador.

O tênis popularizou-se através de centenas de torcedores que vibraram, em todo o Brasil, com a dupla gaúcha.

Era o momento certo para que Thomaz Koch levasse adiante seu sonho: Construir quadras públicas para orientar, gratuitamente, novos tenistas. Em sua tese, o canhoto criticava a política oficial dos cartolas do tênis que, preferiam enviar os grandes nomes para jogos no exterior, com custos elevadíssimos, esquecendo o incentivo aos novos.

Este programa popular para o tênis foi definido exaustivamente por Koch. Suas críticas foram muitas vezes devolvidas pelos cartolas através de sabotagens nas convocações para equipes que realizariam jogos internacionais. Koch não ia para o exterior, mas continuava dando suas aulas de tênis gratuitamente em Porto Alegre.

Seu empenho, depois de conquistar tantos títulos internacionais e conseqüentemente, a fama, foi louvável. Nunca perguntei ao Koch se valeu a pena lutar pelos novos campeões. Adivinho sua resposta, ao lembrar o desabafo que fez este ano no Pan-Americano: “Ninguém pode imaginar a emoção que sinto. Esta é a minha resposta aos que nunca me chamaram para trabalhar no treinamento das equipes brasileiras que participam de jogos internacionais.”

A frase tem endereço certo e é perfeita. Em 1967, o canhoto gaúcho levava a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos em Winnipeg, Canadá. Vinte anos depois, ele garantia duas medalhas de ouro e uma de bronze para o Brasil, nos Jogos Pan-Americanos em Indianápolis, atuando como técnico de Fernando Roese e Gisele Miró.

Por tudo isso, afirmo que ele foi o maior tenista brasileiro, ao lado de Maria Ester Bueno. E mais, podia ter virado empresário, jornalista, médico, ou sei lá o que. Continua nas quadras, agora, ensinando aos jovens todos os segredos de uma arte difícil. Repassando os movimentos de saques e voleios a outras Giseles, outros Fernandos, e queira Deus, a outros Thomaz Koch.

O respeito que nós gaúchos e porto-alegrenses em particular temos a este grande esportista e desportista levou a esta Casa por unanimidades de votos, por todas as Bancadas a conceder-lhe esta singela, porém, de profundo significado, homenagem.

Não sai da nossa memória os seus feitos e não foge da nossa atualidade o empenho com que ele se dedica ao tênis.

Porto Alegre, hoje, pela sua representação popular, vive um dia inesquecível que é o do agradecimento a um jovem que levou o nome da nossa Cidade aos mais distantes lugares do mundo e que enobreceu e difundiu esse admirável esporte que é o tênis. Esta homenagem chega atrasada, mas prova que a Cidade não esquece os seus filhos e é com muita alegria que nós todos saudamos Thomaz Koch, sua profissão e amor, o tenista e o tênis. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE: Concedemos a palavra ao Ver. Artur Zanella, que falará em nome das Bancadas do PFL e do PSB.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: Sr.ª Presidente, Ver.ª Teresinha Irigaray, Thomaz Koch, nosso homenageado; Sr. José Meurer, representando o Sr. Glênio Peres; Sr.ª Irma Koch; Dr. Walter Koch; Desembargador Luiz Fernando Koch; Eduardo Fontoura, Vice-Presidente da Federação Gaúcha de Tênis; meu Presidente Humberto Lourenzé, Ver.ª Gladis Mantelli, Secretária da Mesa; meus senhores e minhas senhoras.

Para aqueles que participam com mais freqüência desta Casa, sabem que existe aqui algumas regras não escritas que são seguidas a risca. Uma delas, é que, quando a homenagem é uma homenagem significativa, quase todas as são, há normalmente uma disputa surda nas Bancadas para que um ou outro seja o intérprete do pensamento do Partido. Isto ocorreu e o Aranha Filho que já homenageara a família Koch, dando o nome de Praça a Augusto Koch, perdeu para mim a oportunidade de saudar aqui o homenageado. Existe também uma outra regra não escrita, mas que é seguida, que o autor do Projeto, que gerou a homenagem, normalmente faça a biografia do homenageado e quis a oportunidade, o Ver. Paulo Sant’Ana e eu, apresentássemos quase juntos pedidos de concessão de Mérito Atlético. Eu pedi aos atletas, o Sant’Ana foi mais feliz, pediu ao atleta, ao treinador. Eu que sou um noviço, até, na Leopoldina Juvenil, e mais noviço ainda sou neste esporte do Tênis, eu diria aos senhores que estou aprendendo, aos poucos, que é um esporte em que a habilidade individual chega aos seus momentos mais sublimes pelo Tênis. Naquela quadra, numa “single”, o tenista é um rei, ele é um guerreiro, um gladiador, mas, acima de tudo, ele deve ser um cavalheiro. Naquela quadra só existem três entes: ele, o adversário e Deus.

Eu assisti à primeira partida de Tênis, em minha vida, em 1966. Funcionários Público, na época, não resisti e fui ao Leopoldina Juvenil. Lembrava-me, há meses atrás, quando eu via os comentários de que pela primeira vez no Basquete os brasileiros haviam ganhado dos reis do esporte, os americanos, eu me lembrava que há 21 anos eu já tinha visto isto com Thomaz Koch e Mandarino, aquele brasileiro-espanhol a quem nós tanto devemos.

Hoje Thomaz Koch joga e ensina, e recebe hoje, e somente hoje, a homenagem de sua Cidade, a homenagem de todos aqueles que fazem do tênis o seu esporte preferido. Eu próprio nunca sonhei e nunca sonho um dia jogar com ele ou contra ele. Às vezes o elogio, dizendo para os meus filhos que eu jogo, e às vezes ganho, com o primeiro treinador de Thomaz Koch, Dr. Walter Koch, lá no Leopoldina Juvenil, que, com seus 82, 83 ou 80 anos - há até uma lenda que o Dr. Walter diminui a idade, para que consiga continuar ainda jogando - ali dá o testemunho, porque, ao falarmos no sobrenome Koch, já se sabe de quem estamos tratando, é daquele ídolo brasileiro.

E, vejam os senhores, como são os desígnios da natureza, de Deus, ou seja lá do que for, um engenheiro-químico, filho de um desembargador, um filho tenista, um homem do mundo.

E hoje, então, no dia em que a Cidade, sua Câmara de Vereadores, pela lavra de Francisco Paulo Sant’Ana, traz esta homenagem, presidida pela Ver.ª Teresinha e a nossa Secretária, Ver.ª Gládis Mantelli, as mulheres comandando a nossa Câmara, eu me lembrava que hoje nós tivemos uma Sessão em que se homenageava um artista, Luiz Carlos Magalhães, e ele dizia que o seu mundo era aquele mundo, que poderia ser feito em uma área que coubesse num palco. Aquele era o seu mundo; o mundo de Thomaz Koch - eu não o conheço pessoalmente a ponto de com ele conversar, e sim de somente cumprimentar - é a quadra. E o seu Estado, o seu País, o seu mundo. O Paulo Sant’Ana, em seu discurso - como sempre brilhante - dizia que perguntou um dia a Thomaz Koch, se aquele trabalho que ele fazia, de ensinar gratuitamente aos jovens, se aquilo compensava. E eu me lembrei, novamente, das palavras deste artista, Luiz Carlos Magalhães, hoje aqui homenageado, que citava Fernando Pessoa: Sant’Ana, Thomaz, “tudo vale à pena, se a alma não é pequena”. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE: Solicitamos ao Ver. proponente, Paulo Sant’Ana, que faça a entrega do Título ao homenageado.

 

(É feita a entrega do Título.)

 

Com a palavra, o nosso homenageado.

 

O SR. THOMAZ KOCH: Aos Exmos. Vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre e em especial ao prezado Ver. Paulo Sant’Ana.

Foi com a mais grata satisfação e real surpresa que recebemos a boa nova de que seríamos homenageados com o Título Honorífico de Honra ao Mérito Atlético pela Egrégia Câmara Municipal de Porto Alegre. É para nós de alta valia quando somos salientados, mas em especial quando o motivo é de termos prestado nossa cooperação ao Brasil em competições fora do país, orientando atletas nossos, conseguindo a vitória almejada contra contendores experimentados, que lutaram com a mesma tenacidade para o sucesso máximo.

Realmente é difícil descrever a euforia suprema quando vemos como final de nosso esforço o hasteamento de nosso querido pavilhão auri-verde, longe de nossa pátria, no mastro de campeões.

Aliando à alegria do sucesso no exterior, a presente homenagem da Egrégia Municipalidade da Capital Gaúcha complementa duma maneira generosa o reconhecimento dum feito que é em última instância o de nossa Pátria.

Seria injusto não lembrar neste momento solene a figura ímpar do consagrado Ver. Paulo Sant’Ana, que teve a lembrança da prestação da presente homenagem que tanto envaidece quem a recebe. É um ato de suma bondade que encanta nossa mente.

Há ainda outro motivo para enriquecer a presente solenidade. É que recebemos o tão valioso título de Honra ao Mérito Atlético no Plenário da Câmara de Porto Alegre em que nosso avô Major Henrique Augusto Koch, Conselheiro Municipal, prestou sua colaboração na solução de assuntos inerentes à querida Cidade de Porto Alegre, Capital de nosso amado Rio Grande do Sul.

Com o coração pleno de satisfação, agradecemos aos valorosos Vereadores de nossa Cidade pela homenagem que nos prestaram. É com pensamento elevado que lembro meus familiares presentes e ausentes, quando recebo a presente homenagem tão comovedora. São eles a base e o apoio incondicional que em todas as fases de minha vida particular e profissional.

A meu pai, mãe, irmãos, cunhados, sobrinhos, sogra, esposa, meus filhos Donovan, Christiana, Bianca e a todos os meus amigos meu sincero agradecimento.

Nosso muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE: A Câmara Municipal de Porto Alegre, através de seus representantes, Vereadores eleitos pelos mais diversos segmentos da sociedade agradece a presença do nosso homenageado e nesta oportunidade agradece também ao Ver. Paulo Sant’Ana, proponente, por esta feliz iniciativa que resgata e dá àquele que merece este título de Honra ao Mérito Atlético, ao nosso tenista Thomaz Koch. Todos estamos lembrados, em nossas diferentes etapas de idade, de todas emoções proporcionadas por esta figura internacional que com a sua fita apache na cabeça fazia, como disse o Ver. Zanella, de sua quadra o seu mundo e transbordava nossos corações das mais diferentes emoções ao ver quando aquela vitória merecida era arrancada com suor, muita garra, heroísmo e abnegação.

Esta Casa do Povo sente-se realmente, neste final de dia, gratificada em conceder este título, Ver. Paulo Sant’Ana, que todos nós gostaríamos de ter tido a idéia e felicidade de propor. Mas estamos aqui, Ver. Paulo Sant’Ana, Ver. Aranha Filho, Ver. Artur Zanella, Ver.ª Gladis Mantelli e eu em conjunto e representando esta Câmara Municipal para dizer a Thomaz Koch de toda nossa satisfação, toda nossa alegria, todo nosso orgulho, nosso respeito por esta figura ímpar, por esta figura quase virtuose dentro da sua quadra de tenista, seu mundo.

Thomaz Koch realmente honra as quadras desse nobre esporte, que é o tênis. Nossa homenagem também é extensiva aos pais, familiares, à mãe, ao irmão, ao pai, aos seus amigos que estão todos aqui, aos jornalistas aqui presentes e que acompanharam os feitos do nosso homenageado. Queremos também agradecer a presença de Edgar Meurer, que representa o Prefeito Municipal em exercício, Dr. Glênio Peres, e que é da Divisão de Esportes da Prefeitura Municipal, queremos agradecer os pais Irma e Walter Koch, ao Desembargador Luiz Fernando Koch, irmão do homenageado; a Eduardo Fontoura, Vice-Presidente da Federação Gaúcha de Tênis, aqui presente, a José Humberto Lorenzi, aqui presente, também Presidente da Associação Leopoldina Juvenil, cujas quadras é o mundo de Thomaz Koch modificou-se, transformou-se e transbordou também em realidades concretas; a Ver.ª Gládis Mantelli, secretária da Mesa, a todos enfim aqui presentes por esta homenagem. Hoje, Porto Alegre está realmente mais forte, está maior, está mais digna e mais respeitosa porque resgatou esta dívida de muitos anos, àquele que nos fez tremer de emoção dentro de uma televisão, de um rádio os seus feitos de heroísmo, de bravura e de uma extrema dedicação a este esporte que ele tanto ama e por isso merece todo o nosso respeito.

Thomaz Koch, a nossa satisfação, a nossa felicidade e a alegria desta Casa por tê-lo aqui conosco, aqui nesta Casa e queremos convidar a todos os presentes para agora ouvirmos um depoimento do nosso homenageado e que irá também ao vídeo neste exato momento.

 

(É mostrado o vídeo.)

 

A SRA. PRESIDENTE: Após esse depoimento, nós só podemos desejar que Deus ilumine o caminho de Thomaz Koch. Que Deus o abençoe para que ele continue sempre na sua trajetória, proporcionando a felicidade de seus familiares e a nossa também.

Está encerrada a presente Sessão Solene. Convocamos os Srs. Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental.

 

(Levanta-se a Sessão às 20h18min.)

 

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